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Posts Tagged ‘Contos’

Desafios presentes

02/10/2012 3 comentários

Mortal Kombat – Um homem excepcional

Não posso aguentar mais tanto sofrimento. Eu, Sindel, Rainha do ex-reino de Edenia e atual Rainha de Outworld, sendo tratada dessa maneira repugnante e nojenta, como se eu fosse facilmente controlada, ou melhor, domada.

É difícil acreditar que essas terras um dia foram os felizes reinos de Edenia, e é humilhante pensar que o povo que outrora sentia orgulho e confiança em mim, agora me olha com uma cara de completo desprezo. Tudo isso por causa daquele homem, tudo sempre foi por causa daquele maldito homem, aquele que diz ser meu marido, o Imperador de Outworld.

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Mortal Kombat – Sobre o Magista

Um ser. O que é um ser vivo? O que de único nós temos que nos torna diferentes do não-animado? A própria palavra diz: Anima, a palavra latina para alma.

A alma é o que dá movimento ao inerte, é o que dá vida à morte. Os hebreus não faziam distinção entre a alma, o ser vivente, o sangue e a respiração. Tudo era uma coisa só chamada de Psykhé. Já os egípcios acreditavam que a alma era dividida em diversas partes. Era sobre isso que ele estudou durante sua vida inteira. Ele era um magista de alto nível, tinha acesso a conhecimentos herméticos sobre diversos ramos da magia cerimonial e tinha uma sede incontrolável de conhecimento.

No norte da áfrica, ele encontrou um grupo de estudos de alta magia e, após anos de participação em reuniões, foi finalmente aceito. Eles o levaram a uma pequena casa localizada no começo de uma montanha. A casa era extremamente simples e ele admirou-se de ela resistir inteira àqueles dias de tempestade. Levaram-no até um cômodo escuro, ele escutou o som de madeira movimentando-se, e, após isso, desceu algumas escadas. Ligaram a luz, ele estava em um templo egípcio.

Ele era um homem bom, estudou diversos livros desde tratados da filosofia da época até grimórios de Ars Goetia. Lá havia livros raros, inimagináveis, fora do conhecimento de quase qualquer magista. Alguns desses livros foram escritos pelo próprio Salomão e escaparam do conhecimento da igreja.

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Mortal Kombat – Rito de Formação

Lobo da Noite

Sim, havia algo mais.

Eu sou o último de minha linhagem, o último de minha alcatéia, o último de minha tribo. Sou filho do maior Xamã que nossa tribo já teve, mas antes disso, sou filho de gaia, alma proveniente do Grande Espírito e amante dos conhecimentos ancestrais.

Antes de meu ritual de passagem e de conhecer o meu animal totem, eu fui ensinado sobre os segredos da feitiçaria xamânica, enquanto os homens da minha idade eram ensinados aos segredos da guerra. Eu era fascinado por o que eu via, não sabia dizer o nome ao certo, chamava de magia, de força ancestral, de bom espírito. Enquanto eu decorava nomes de plantas de poder e viajava por planos de existência onde o tempo e o espaço não existiam, os outros homens desvendavam estrategicamente a terra, invocavam a chama do grande espírito que há em cada alma e transformavam-se em híbridos de homem, animal e deus. Não era algo em seus olhos, era algo nos seus olhares. Uma simples mudança de olhar, na verdade, refletia um espírito de guerreiro.

Eu os segui diversas vezes, à procura de desvendar os segredos por trás da força ancestral que eles evocavam com conhecimentos tão superficiais de magia. E era lindo. Eu convivia com eles todos os dias, eram homens simples, honrados, com um respeito muito forte pela vida e pela comunidade, mas eram homens simples. Antes de sairem para caçar eles pintavam os seus corpos. Para eles era apenas um ritual, estampar em seus corpos a imagem do próprio Grande Espírito, mas eu sabia o significado daqueles desenhos. Eram linhas retas e curvas, pintadas de vermelho as quais percorriam por todos os seus corpos.  Elas guiavam o espírito ancestral adormecido para fora do corpo, fazendo com que os guerreiros fossem capazes de utilizar tal poder.

Após estarem todos pintados, começaram os tambores. Era uma canção inspiradora, ouvindo-a eu cerrei meu punho direito e apalpei com a mão esquerda o tronco de uma árvore. Eu me sentia forte, completo, como se eu estivesse adormecido durante muito tempo e agora estivesse pronto para me tornar um com a natureza, tanto externa quanto interna. Todos fecharam os olhos e sentiram o mesmo. Sempre que eu os seguia eu precisava ficar escondido, controlando o impulso brutal que me forçava a gritar. Eu não podia, eu era o xamã, não o guerreiro. Eles abriram os olhos, já não eram os mesmos olhos de outrora, eram olhos de puro espírito, de pura brutalidade.

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Uivo Sufocado

04/12/2011 2 comentários
Autoria: Fábio Dias.
Revisão: Roberta Manaa.
Uma manhã comum
        “Dormi” quase cinco horas. Mesmo não precisando mais que uma ou duas horas de sono diárias. Vale a pena deixar meu corpo desacordado por algum tempo, para explorar as oportunidades únicas que a projeção astral oferece.
        Nesse período não registrei o som dos galos e outros animais do sítio ao começarem um novo dia. Ou o barulho dos carros passando na rodovia a poucos quilômetros de distância. Nem mesmo a respiração e os movimentos da bela japonesa nua adormecida ao meu lado.
        Porém, o som do portão da propriedade sendo aberto me trouxe imediatamente de volta ao mundo desperto. Sem me mover ou abrir os olhos inspirei profundamente. Relaxei ao confirmar que o visitante era conhecido.
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Uivo Sufocado – Parte 06

Acabei o conto. Pelo menos por um tempo 😛

Vejam o começo: parte 01, parte 02, parte 03, parte 04 e parte 05.

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Apoio inesperado

Sem saber ao certo se o tal Gabriel iria respeitar o prazo de uma noite. Juntei algumas mudas de roupa e outros pertences, subi na bicicleta e me mandei para o covil da colônia a mais de sessenta quilômetros por hora.

A forma que o alfa disse que não haveria problema com a polícia pela morte de Débora deixou claro que ele devia ter influência. Talvez o suficiente para mandar rastrear meu celular, por via das duvidas desliguei ele. Leia mais…

Uivo Sufocado – Parte 05

18/11/2011 1 comentário

Veja o começo: parte 01, parte 02, parte 03 e parte 04.

Festa

A manhã seguinte passei no centro fazendo algumas compras, particularmente um conjunto de talheres de prata e material de serralheiro. Já a tarde foi dedicada a uma pedalada de ida e volta até uma cidade próxima. Sendo que os sessenta quilômetros da ida tiveram predominância de subidas.

Resolvi passar a terceira noite de lua minguante comemorando. Passei as primeiras horas da noite na forma de lobo-humano, percorrendo o conjunto agrotécnico localizado próximo do meu bairro, evitando os vigias e espreitando os animais. Confesso que foi ótima a sensação de saber que eles estavam a minha mercê. Até mesmo pratiquei um pouco de pesca, ou melhor, “caça ecológica”, atacando alguns animais, mas sem feri-los realmente, apenas os capturando e soltando em seguida. Leia mais…

Uivo Sufocado – Parte 04

15/11/2011 6 comentários

Veja o começo: parte 01, parte 02 e parte 03. Leia mais…

Vamos fazer sacanagem?

10/11/2011 5 comentários

Pessoas, descobri que a Editora Draco está selecionando contos eróticos para uma antologia que pretende publicar ano que vem.

Sendo que devem ser contos fantásticos (fantasia medieval, horror, ficção científica, etc).

Quem tiver interesse nesse ramo da escrita pode conferir os detalhes no link abaixo:

http://editoradraco.com/2011/07/05/antologia-de-contos-eroticos-fantasticos/

Uivo Sufocado – Parte 3

08/10/2011 3 comentários

Recomendo que antes leia a parte 1 e a parte 2.

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Lua cheia

Era meio do outono e por volta das seis horas o sol se pôs, mesmo trancando no subterrâneo percebi claramente o momento, de um instante para o outro fiquei mais desperto e energizado, como se tivesse despertado após uma boa noite de sono.

Conforme o tempo foi passando apesar de muito assustado com o que estava para ocorrer, fui ficando mais eufórico, cheguei a me ver assobiando e rindo sozinho em alguns momentos.

Era uma noite um pouco fria em um porão úmido, entretanto senti muito calor, provavelmente estava ardendo em febre, pouco depois das dez da noite houve uma alteração na minha condição, parei de sentir qualquer perturbação com a temperatura e fiquei extremamente calmo, minha vida inteira foi passando pela minha mente, como as águas de um riacho tranquilo.

No dia seguinte quando examinei a gravação não me surpreendi ao constatar que esse estado zen se estendeu até a meia-noite.

Quando as proverbiais doze badaladas soaram uma dor maior do que jamais imaginei me atingiu, primeiro foi como se minha pele entrasse em chamas e quase imediatamente esse fogo tomasse cada músculo, cada osso, cada tecido do meu corpo. Leia mais…

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